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Pela nossa visão os valores não possuem uma existência em si e se manifestam nas coisas valiosas e isso é revelado na experiência humana através da história. Os valores acabam sendo algo que o homem realiza em sua própria experiência e que vai assumindo expressões diversas e exemplares, através do tempo. Na história os valores possuem objetividade. Os valores não podem deixar de se referir ao homem como sujeito universal de estimativa, mesmo se reduzindo as vivências preferenciais desde ou daquele indivíduo de espécie. Fazem referência ao homem que se realiza na História, pelos processos de experiência humana de que participamos todos, sejamos nós conscientes ou não. Psicólogos e sociólogos mostram como surgem os valores, seu nascimento e como se traduzem no plano da consciência individual, assim como na consciência social. Importa-nos saber por qual motivo o que surge no plano da consciência individual e coletiva está em condição de entrelaçar o homem, vinculando-o a uma direção ou a um fim como ‘’ motivo de conduta’’. O homem é o valor fundamental, algo que vale por si próprio, onde identifica o seu ser com a sua valia. De todos os seres o homem é capaz de valores e as ciências do homem são inseparáveis de estimativa. Quando o homem toma uma atitude perante o fato e o insere no processo de sua existência, surge o problema do valor, como critério de compreensão. O problema dos valores, por tanto, é problema de compreensão e não de explicação. Só o homem é capaz de integrar as coisas e os fenômenos no significado de sua própria existência. Quando estudamos o valor devemos partir daquilo que significa o próprio homem. O homem é o único ser capaz de valores. O ser do homem é o seu dever ser. O homem não é apenas uma entidade psicofísica ou biológica, redutível a um conjunto de fatos explicáveis pela Psicologia, Anatomia, pela Física ou pela Biologia. A natureza se repete, seguindo a forma que todos conhecemos. No meio da