Determinismo Biol Gico
Homem Cultura e sociedade
Docente: Rejane Aparecida
Discente: João Pedro Vitali de Sousa
Dia: 01/07/2014
1. Determinismo Biológico
As teorias do determinismo biológico atribuem certas capacidades especificas à algumas “raças” e características pré-determinada à outra. À exemplo disso, algumas dessas teorias dizem que os nórdicos são mais inteligentes, que os ciganos são nômades por instinto, que os judeus são avarentos, entre outros determinismos.
Entretanto os antropólogos são categóricos afirmando que as diferenças genéticas não são determinantes nas diferenças culturais. Desse modo qualquer criança normal pode ser educada culturalmente, em qualquer cultura, desde que seja ali inserida no início de seu aprendizado.
Outro fator que nega o determinismo biológico é o fato de que em culturas diferentes, homens e mulheres alternam em suas funções. Exemplos que podem ser citados são: no Xingu, o transporte de água é realizado por mulheres; e na cultura Tupi, o homem ocupa lugar de destaque no parto, se resguardando para que o bebê tenha saúde.
Ou seja, as atitudes e costumes adotados por indivíduos, ou até mesmo entre sexo, dependem de seu aprendizado, de um processo chamado de endoculturação, e não decorrente do seu sexo ou “raça”.
2. Determinismo Geográfico
As teorias do determinismo geográfico considera as diferenças culturais resultado das diferenças locacionais da população, ganharam grande popularidade no final do século XIX e início do século XX.
Somente a partir da década de 20 os antropólogos refutaram essas teorias e demonstraram limitações nas influências geográficas sobre os fatores culturais. Demonstraram que coexistiam diversidades culturais em mesmos ambientes. São exemplos desse tipo de diversidades: os lapões e os esquimós que habitam a calota polar, o primeiro no norte da Europa e o segundo no norte da América, têm hábitos diferentes de moradia e obtenção de alimentos; os xinguanos não comem carne de mamíferos,