Determinação da porcentagem de álcool em amostras de gasolina.
Faculdades Associadas de Uberaba – FAZU
Determinação da porcentagem de álcool em amostras de gasolina.
1. INTRODUÇÃO
A adulteração de combustíveis é algo que tem crescido nos últimos tempos e preocupado autoridades por isso a Agência Nacional de Petróleo intensificou a fiscalização em postos de todo o país. O principal combustível adulterado e também foco do trabalho é a gasolina, a adulteração da gasolina consiste na adição de solventes como tolueno ou adição de álcool anidro em uma proporção maior que a permitida.
O total de veículos no país mais que dobrou nos últimos dez anos e atingiu 64,8 milhões em Janeiro de 2011, segundo levantamento do departamento Nacional de Trânsito (Denatran). O balanço aponta que nos últimos dez anos o aumento acumulado é de 119%, ou seja, mais 35 milhões de veículos chegaram às ruas no período. Considerando o resultado do Censo IBGE 2011, que indica que a população brasileira é entorno de 190.782 milhões de habitantes, o país tem uma média de um carro para cada 2,94.
Com o crescimento acelerado de veículos automotores e do consumo de combustível, principalmente a gasolina, aumenta também o número de distribuidoras e transportadoras que vendem gasolina adulterada. A Gasolina adulterada é aquela que não está dentro das especificações legais estabelecidas pela Agência Nacional de Petróleo (ANP). Além de dano aos veículos e meio ambiente há grandes prejuízos na arrecadação de impostos como consequências de fraudes. Com esse crescimento acelerado de veículos automotores, aumenta também a preocupação com o meio ambiente e pelo ar que se respira, pois a queima de combustíveis libera gases tóxicos comprometendo a qualidade do ar, sendo este apenas um dos agravantes.
A comprovação da fraude pode ser conhecida pelo teste da proveta, proposta pela Resolução ANP nº 9 de 7 de março de 2007, em que a adição de um volume de água conhecido à gasolina, provoca a migração do álcool presente. Isso ocorre, pois o