Destino do lixo orgânico
6.1- Resíduos Sólidos
Após a produção ou uso de qualquer material sólido sobram resíduos. Especialmente em locais menos desenvolvidos, esses resíduos são descartados aleatoriamente; apenas em alguns casos, o descarte obedece a um tratamento regular, tal como nos países mais avançados.
Os resíduos sólidos são muitas vezes chamados de lixo, sendo considerados pela maioria dos geradores como algo inútil, indesejável ou descartável; compõem os restos das atividades humanas (MANO, PACHECCO e BONELLI, 2005, p. 99).
Lixo e resíduos são bastante parecidos no seu conceito, confundindo sempre pelas pessoas. Em um dicionário da língua portuguesa encontram-se:
• Resíduo: 1. Remanescente. 2. Aquilo que resta de qualquer substancia; resto. 3. O resíduo que sofreu alteração de qualquer agente exterior, por processos químicos, físicos, etc.
• Lixo: 1. Aquilo que se varre de casa, do jardim, da rua e se joga fora; entulho. 2. Tudo o que não presta e se joga fora. 3. Sujidade, sujeira, imundície. 4. Coisa ou coisas inúteis, velhas, sem valor.
Existe uma semelhança entre esses conceitos, sendo difícil distingui-los. A definição mais utilizada de resíduos sólidos nos meios técnicos e acadêmicos do Brasil é a descrita na NBR 10.004:2004 – “Resíduos sólidos- Classificação”. Esta norma define resíduos sólidos, em seu subitem 3.1, como sendo os:
“...resíduos nos estados sólidos e semi-sólidos, que resultam de atividades de origem industrial, doméstica, hospitalar, comercial, de serviços e de varrição. Ficam incluídos nesta definição os lodos provenientes de sistemas de tratamento de água, aqueles gerados em equipamentos e instalações de controle de poluição, bem como determinados líquidos cujas particularidades tornem inviável o seu lançamento na rede pública de esgotos ou corpos d’água, ou exijam para isso soluções técnica e economicamente inviáveis em face à melhor tecnologia disponível.”
Os resíduos podem ter valor para algumas pessoas, e