Dessul
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1. IntroduçãoCom a crescente demanda de aços de alta qualidade buscando a excelência dos materiais, vários processos de refino secundários foram desenvolvidos para diversas finalidades, tais como: descarburação, remoção de inclusão e produção de aços com baixo teor de elementos residuais.
Alguns elementos residuais como o enxofre são prejudiciais às ductilidades, tenacidade, conformabilidade, soldabilidade e resistência a corrosão.
Historicamente, o pré-tratamento do ferro-gusa, em plantas industriais começou nas usinas do Japão no ano de 1982 em Fukuyama (NKK), Kashima (Sumitomo) e Kimitsu (NSC), objetivando fabricar aços com baixos teores de enxofre (Silva I. A., 1994).
As operações de dessulfuração geralmente são conduzidas em carros-torpedos ou panelas de transferência em estações de dessulfuração de gusa. Com isso, o controle e otimização do processo de dessulfuração do gusa tornou-se estratégica para a produção de aços a custos baixos e de qualidade.
A importância da tecnologia de injeção de particulados sólidos, nas etapas de pré-tratamento do ferro-gusa tem-se demonstrado vantajoso em detrimento do tratamento em conversores (ambiente oxidante) ou no refino secundário.
No presente trabalho, foi acompanhada a evolução do enxofre em cinquenta corridas na estação de dessulfuração de gusa em carro torpedo visando melhorar a eficiência através da correlação dos parâmetros envolvidos no processo.
2. Objetivos
2.1 Objetivos gerais
O objetivo deste trabalho é avaliar as melhores práticas de dessulfuração buscando encontrar a combinação dos parâmetros que aumentem a eficiência da dessulfuração de ferro-gusa no carro torpedo através de diferentes condições de dessulfuração.
2.2 Objetivos específicos
Medir e coletar informações das principais variáveis (profundidade de imersão, temperatura inicial, taxa de injeção e enxofre inicial) na dessulfuração de ferro-gusa em carro torpedo.
Correlacionar o fator k (eficiência) com as principais variáveis de