Deslizamentos
Os deslizamentos em encostas e morros urbanos vêm ocorrendo com uma frequência alarmante nestes últimos anos, devido á expansão desordenada da ocupação de novas áreas de risco principalmente pela população mais carente.
Os principais fatores antrópicos de agravamento dos riscos de deslizamentos são:
- lançamento de águas servidas;
- lançamentos concentrados de águas pluviais;
- vazamento nas redes de abastecimento d’água;
- infiltrações de águas de fossas sanitárias;
- cortes realizados com declividade e altura excessivas;
- execução inadequada de aterros;
- deposição inadequada do lixo;
- remoção descontrolada da cobertura vegetal.
Monitorização, Alerta e Alarme
O estudo geológico e geotécnico das áreas consideradas permite a elaboração de mapas da riscos. nos quais as áreas de risco são definidas segundo valores crescentes da intensidade dos .mesmos, numa escala variável entre:
- 1 - risco desprezível;
- 2 - risco moderado;
- 3 - risco intenso;
- 4 - risco muito intenso;
- 5 - risco extremamente intenso e iminente.
Os estudos de modelos matemáticos relativos a séries históricas de deslizamentos permitem a definição de índices pluviométricos críticos, que variam em função da área considerada, sendo menores nos escorregamentos induzidos por ações antrópicas e maiores, nos escorregamentos generalizados.
A medida local de níveis de embebição do terreno pela água permite antecipar os nossos de desastres iminentes.
O aparecimento de fendas e depressões no terreno, rachaduras nas paredes das casas, inclinação de troncos de árvores, de postes e de cercas e o surgimento de minas d’água indicam a iminência de deslizamentos.
A utilização de radares meteorológicos permite uma razoável antecipação sobre a quantidade de chuva que