desigualdades
Atualmente vivemos um novo cenário em se tratando da proporção de pessoas com idade igual ou superior a 60 anos a nível mundial, e mais precisamente no Brasil. Com isso não podemos considerá-lo, mas como um país de jovens, e sim, uma nação que está envelhecendo de forma acentuada. Desse modo, novos idosos são inseridos a cada ano na sociedade.
Segundo, ZIMERMAN, (2005) no Brasil, a expectativa de vida é de 67 anos e, em 2025, a expectativa é que possa chegar aos 74 anos. A comparação com os dados de décadas anteriores revela um crescimento expressivo na expectativa de vida do brasileiro e, em conseqüência, nos números de idosos. Como podemos ver em 1940, a expectativa de vida não passava dos 42 anos e em 1970 era de 60 anos, ou seja, 06 anos menos do que os dias de hoje.
Em conseqüência desse envelhecimento populacional, o idoso torna-se alvo de violência. A agressão ao o idoso vem de diversas formas, seja pela falta de atenção, pressão psicológica, econômica, agressão física entre outros. No entanto, o número de idosos que sofrem algum tipo de violência é tão grande que muitas vezes em decorrência das agressões o idoso pode chegar a óbito.
Nesse sentido, podemos observar que o idoso além de sofrer a agressão, o mesmo costuma ser solitário e isolado no seu âmbito familiar, e é devido a esta situação, que o mesmo apresenta depressão e uma baixa estima reforçada por sentimento de culpa e vergonha. Por outro lado, podemos observar que o agressor que não é capacitado, tende a apresentar uma baixa estima e projetar a responsabilidade de suas ações assim como de suas frustrações, sobre o idoso que tem o sentimento de culpa, onde seu temperamento é explosivo e tem a incapacidade para controlar seus impulsos, para poder compreender e encarar as situações.
A proposta deste artigo é despertar o interesse dos acadêmicos do curso de Serviço Social, da comunidade, e alertar a todos, sobre a problemática de violência que os idosos sofrem no âmbito familiar.