DESIGUALDADE
Ilha das flores é um curta-metragem dirigido por Jorge Furtado que nasceu em Porto alegre no dia 09 de junho de 1969 e produzido pela casa de cinema de Porto de Alegre em 1989. O filme nos mostra de maneira explícita como o sistema econômica que vivemos contribui apara a indiferença em relação á desigualdade social que presenciamos atualmente. Podemos analisar pelas diferentes classes sociais exibidas no filme, desde a dona de casa (vendedora de cosméticos), o fazendeiro, o criador de porcos e por fim os habitantes da Ilha das Flores, o que diferencia o ser humano, é a classe a qual pertence, pelos bens que o mesmo possui. Essa realidade é vivida pelo ser humano ser fruto de uma desigualdade socioeconômica, gerada basicamente pelo sistema capitalista empregado na sociedade, a triste condição de vida dos habitantes da Ilha Das Flores, já que a ideia do filme é mostrar o absurdo dessa condição: Os animais são mais valorizados do que o ser humano. O ser humano acabou virando "lixo" para a sociedade, não tem valor algum, é apenas um animal qualquer que está convivendo em conjunto com outros animais. A miséria é o tópico central do documentário. A utilização de um título que contradiz a trama desenvolvida ao longo dos 13 minutos de duração do curta-metragem foi uma das ótimas ideias apresentadas nesse trabalho. Mas não é a única.
O documentário “Ilha das Flores” nos faz imaginar um belo cenário, onde o que prevalece são flores e, no entanto, o principal produto em destaque é o lixo. Um cenário que nos mostra claramente a desigualdade social e que o fato de termos um Telê encéfalo altamente desenvolvido e polegar opositor, não nos torna menos vitimas do sistema capitalista imposto à sociedade e principalmente da má distribuição de rendas, o que acaba gerando fome. Este documentário é a mais pura realidade do que acontece em nosso País, nos mostra que a desigualdade social sempre existiu e, se continuarmos nesse mecanismo que o documentário relata,