Desigualdade social
A especialização do trabalho e as formas hierárquicas de convívio social levaram à diferenciação e à desigualdade social. Estas podem ocorrer em praticamente todos os níveis da realidade social.
Já ao nível dos fundamentos da sociedade há diferenciações de papéis a partir de condições biológicas (sexo, idade e biotipo), ecológicas (grupos territoriais) e psicossiais (grupos associados a determinados comportamentos).
A nível sócio-econômico são diferenciações as profissões, distribuídas por setores sociais. A nível cultural são diferenciações as etnias e as subculturas e desigualdades. A nível político são diferenciações os partidos e os grupos associados por uma doutrina.
2- ESTRUTURA DE CLASSES E ESTRATIFICAÇÃO SOCIAL
Pareto analisou a desigualdade sob o ponto de vista de existência:
1. De elites: formadas pelas pessoas que apresentavam os mais elevados índices no seu ramo de atividade.
2. De não-elites: fadadas à subordinação.
Já para Marx, a desigualdade de classes determinaria todas as demais desigualdades e resultaria da opressão dos que possuem a propriedade dos meios de produção sobre os que não a possuem.
Max Weber separava analiticamente três categorias de estratificação: econômica ( classes), social (grupos de status) e política (partidos).
A teoria da estratificação social considera que a sociedade distribui os indivíduos e as famílias em vários degraus diferentes quanto à riqueza, ao poder, ao prestígio e, para autores mais recentes, à cultura. Os indivíduos podem ser agrupados em várias camadas ou estratos sociais.
3- POSIÇÕES SOCIAIS, STATUS E PAPÉIS
A posição social pode descrever os grupos sociais a que o indivíduo pertence, como também os níveis hierárquicos por eles ocupados, sob vários pontos de vista.
O prestígio não depende somente do status mas também do nível de propriedade e de renda, liderança, autoridade ou poder, nível de educação, cultura e sucesso profissional, relações de parentesco.
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