DESIGN
Hussein Chayalan, tecnologia LED na moda
Com as mudanças iniciadas nos anos 60 a função simbólica ou comunicativa do produto se tornou tão importante, em detrimento da sua funcionalidade prática, que muitos objetos se converteram em peças de arte, mas nos anos 80 um novo movimento defendia um design que equilibrasse a sua função comunicativa com a sua funcionalidade prática. O Design, proclamavam estes novos designers pós-modernos, deve considerar tanto a funcionalidade como a qualidade comunicativa, o produto como valor de signo.
Shigeo Fukuda, catazes
Novos temas se fizeram importantes nas últimas décadas do século XX e na primeira década do novo milênio: ergonomia, tecnologia digital, interatividade, meio ambiente, identidade cultural, personalização e sobre tudo impacto estético. A arte pós-moderna e os novos meios de comunicação massivos como a internet e o celular marcaram o rumo das inovações nesta campo que cresceu com o desenvolvimento da tecnologia da imagem. Novas escolas se abriram em todo o mundo. Na América Latina o Brasil, México, a Argentina e a Colômbia desenharam políticas de desenvolvimento para a formação de novos designers. O mundo se estetizou e a educação na cultura visual se tornou uma habilidade importante no mundo da imagem, na sociedade da comunicação. O Design hoje está em todos os objetos e sistemas que servem à chamada "sociedade da comunicação".
Irmãos Campana, cadeira Favela 1991 e sapatos Melisa
Cama de Shiro Kuramata e estante de Javier Mariscal
Os designers pós-modernos valorizam a imagem crítica, o uso de tecnologia e o trabalho de autor. O Design pós-moderno (ou contemporâneo) se caracteriza por ser bem humorado, irônico, pela grande oferta de produtos que atendem a diversas demandas, usos, gostos e culturas, pela versatilidade e pelo uso de dispositivos tecnológicos. As tendências do Design pós-moderno vão do "revival" ou recuperação de estilos históricos passados e suas misturas ás