Design
O Design surgiu na revolução industrial devido a necessidade de um projeto que otimizasse a produção nas etapas de execução. A divisão de tarefas permitia uma aceleração clara na produção, diminuindo em cada etapa um pedaço de tempo que seria gasto em planejamento que não seria reaproveitado posteriormente. Com a devida separação dos processos de criação e execução, sendo que essa compreende várias pequenas etapas, eliminava-se a demanda de mão de obra qualificada, o que significa economia de dinheiro em soma a economia de preço. Resultado: aumento grandíssimo no lucro final. Isso gera uma via de duas mãos: O Design contribuiu com a industrialização, otimizando as produções financeiramente, com o menor número de mão de obra qualificada e maior produção em menor tempo, e a mão inversa; A revolução industrial, que a partir de determinado ponto teve um índice ainda mais acelerado de otimização em produção, e que era capaz de produzir cada em vez em quantidades maiores, acabou revelando o Design como grande causador dessa aceleração.
Apesar das grandes vantagens, o Design encontrou algumas adversidades e algumas peculiaridades em diversos lugares em que foi instaurado. Na Grã-Betanha, foi necessária a reformulação de leis de patentes e de copyright no século XIX, devido a grande incidência de pirataria. A causa era muito simples: O Design era adquirido apenas uma vez, o que tornava um investimento com lucro indeterminado, uma vez que poderia se reaproveitar diversas vezes. O problema real vinha com a facilidade de reprodução mecânica de tais projetos, gerando uma indústria de pirataria. Se os padrões não fossem complexos, ou elaborados, a própria falta de intervenção do elemento artesanal possibilitava a qualquer outro fabricante copiar a vontade. Com tais leis reformuladas, ao longo dos séculos XIX e XX esse esforço tomou repercussão no mundo todo, o que por um lado demonstrava a valorização do Design, por outro era vinculado ao medo