Desenvolvimento pessoal e profissional
Oportunidades e Ameaças
O cenário mundial acena com boas oportunidades para o ingresso de novos parceiros no comércio de lácteos, uma vez que os tradicionais países exportadores passam por mudanças que alteram suas rotas de vendas. A União Européia, que respondia por cerca de 30% das exportações mundiais aumentou a população interna e consequentemente diminuiu as exportações. Austrália e Nova Zelândia, que juntos respondem por 50% do comércio internacional de lácteos, naturalmente assumirão os mercados deixados pela União Européia e o abastecimento da China em função da tradição como exportadores e da proximidade geográfica.
O Brasil tem imenso potencial de apoderar-se de uma fatia do mercado internacional e vem demonstrando isso, haja vista o contínuo crescimento das exportações. Fatores como a baixa produtividade, que poderia ser visto como uma ameaça, transforma-se numa grande oportunidade quando se considera que com pouco investimento em seleção e alimentação dos animais, a produção pode duplicar ou triplicar, sem a necessidade de inclusão de área ou aumento do rebanho.
Mas para que haja segurança para investir em aumento de produção, é preciso que haja garantia de mercado externo, já que o consumo interno cresce a taxas menores que o crescimento da produção. Isso será conquistado a medida que o país amplie o número de parceiros internacionais que confiem plenamente na qualidade do produto oferecido e na regularidade de entrega, além do preço adequado.
O caminho para alcançar esse estágio passa pela eliminação de uma série de obstáculos presentes em todos os estados produtores do Brasil, em menor ou maior intensidade.
No Paraná identificam-se obstáculos que podem ser classificados em 3 categorias:
1- fora da porteira - responsabilidade do governo,
2- fora da porteira- responsabilidade das indústrias,
3- dentro da porteira- responsabilidade do produtor.
Fora da porteira - responsabilidade