Desenvolvimento economico anhanguera
No início de nossa história colonial verificou-se o predomínio da vida rural sobre a vida urbana. Engenhos, fazendas, currais e campos de pastagens caracterizaram a nossa atividade econômica.
A mineração a partir dos fins do século XVII e até os meados do século XVIII trouxe novo aspecto à nossa vida colonial provocando movimento migratório do litoral para o interior e a fixação de grandes conglomerados humanos em torno das minas recém-descobertas.
O comércio foi regulamentado pela coroa, beneficiaram-se e estimularam-se companhias pelo sistema de monopólio, as quais realmente não atendiam às necessidades vitais de um harmónico desenvolvimento econômico social.
A vida rural
Num quadro geral e muito reduzido a formação econômica do Brasil colonial pode ser assim esquematizada:
a) ciclo do pau-brasil;
b) ciclo do açúcar;
c) ciclo do gado;
d) ciclo da mineração.
Até o início do século XVIII nossa vida económica baseava-se na atividade rural com o desenvolvimento da agricultura e da pecuária, ao lado da extração do pau-brasil. A indústria surgia espontaneamente ligada àquelas atividades: usinas, curtumes, tecelagem, dependendo respectivamente da lavoura canavieira, do gado e da lavoura algodoeira.
PROGRESSO DA AGRICULTURA
O ciclo do açúcar
Localizados a princípios somente na orla litorânea, não tardaram os engenhos e canaviais a internarem-se no sertão. A área da lavoura canavieira alargou-se consideravelmente ao findar o século XVII. Cresceu a massa de produção, desenvolveu-se o volume de exportação para uma população que de 100 000 almas em 1600 dobrava em 1700.
A lavoura açucareira trouxe o predomínio da vida rural sobre a vida urbana. À exceção das sedes de governo onde se verificava alguma concentração humana, a população distribuía-se peios engenhos, pelas usinas e canaviais, distanciados entre si por grandes desertos demográficos. A falta de estradas, as dificuldades de transporte, aumentavam