Desenvolvimento da videira “superior seedless” em diferentes épocas de poda em juazeiro-ba
Laise Guerra Barbosa 1, Juliane Rafaele Alves de Barros1, Francislene Angelotti2, Fanuel Gonçalves Silvestre1 , Heraldo Alves Fernandes3, Marisa Martins Zucal4; Tecnológo em Fruticultura Irrigada, bolsista Embrapa Semiárido. E-mail: laise_guerra@hotmail.com; (2) Engª. Agrônoma, Embrapa Semiárido, BR 428, Km 152, CEP 56302- 970, Petrolina, PE. E-mail: fran.angelotti@cpatsa.embrapa.br; (3)Biólogo, bolsista FACEPE/Embrapa Semiárido. E-mail: heraldoaf@hotmail.com; (4) Agrônoma, bolsista FACEPE/ Embrapa Semiárido.
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INTRODUÇÃO
A cultura da videira apresenta uma grande importância econômica e social para o Vale do São Francisco, por envolver um grande volume anual de negócios voltados para os mercados interno e externo, apresentando o maior coeficiente de geração de empregos diretos e indiretos, destacando-se na fruticultura Irrigada. Apesar de ser uma cultura de clima temperado, a videira adaptou-se muito bem nas condições climáticas tropicais do Submédio do São Francisco, podendo produzir até 2,5 safras por ano. O clima possui forte influência sobre a videira, sendo importante na definição das potencialidades das diversas regiões para a cultura. Para a região Nordeste, verifica-se que o comportamento fenológico da cultura é totalmente distinto das regiões de clima subtropical e temperado, vriando também com as diferentes épocas de poda. A fenologia visa caracterizar a duração das fases de desenvolvimento da videira em relação ao ambiente, especialmente às variações climáticas estacionais, servindo para interpretar como as diferentes regiões climáticas interagem com a cultura (TERRA et al., 1998). De acordo com Leão; Silva (2003), a fenologia varia em função do genótipo e das condições climáticas da região produtora ou em uma mesma região devido às variações estacionais do clima ao longo de todo o ano. Também fornece informações ao produtor para o conhecimento antecipado