Desempenho de clones de seringueira na região de goianésia - go

Área: Melhoramento
DESEMPENHO DE CLONES DE SERINGUEIRA NA REGIÃO DE GOIANÉSIA
José Fernando Canuto Benesi1; Antônio Fernando A. de Morais2; Ailton Vitor Pereira3;
Elainy Botelho Carvalho Pereira4
O trabalho teve como objetivo avaliar e comparar o desempenho de oito clones orientais de seringueira [Hevea brasiliensis (Willd. ex Adr. de Juss.) Müell. Arg.] na região de Goianésia. Os dados foram cedidos pela Agropecuária Morais Ferrari, e obtidos no seringal da Fazenda Tamoio, situado no Km 82,5 da GO 080, cultivado em Latossolo Vermelho de textura argilosa, no espaçamento de 8 x 2,5 m e na densidade de 500 plantas/ha. A produção de coágulo (com aproximadamente 60% de borracha) foi obtida pela sangria em meia espiral, a cada sete dias, com aplicação mensal de ethrel a 3,3% no painel sangrado, acima da canaleta de corte, durante o período chuvoso, totalizando oito aplicações por ano. A produção acumulada por clone e safra foi dividida pela área do bloco colhido e pelo número de plantas em sangria (com circunferência do tronco ³ 45 cm, a 1,2 m do solo), obtendo-se a produtividade de coágulo em Kg/ha/ano e kg/planta/ano. Com base nos resultados obtidos na safra 2004/2005, num bloco em que as plantas tinham entre 12 e 13 anos de idade, o número de plantas em sangria por hectare variou de 369 (PR 255) a 413 (RRIM 600). Os clones RRIM 600, PB 235, PR 255, GT 1 foram mais produtivos, variando de 2.606 a 2.715 kg/ha/ano e de 6,54 a 7,12 kg/planta/ano. Os clones PB
217 e RRIM 527 tiveram produtividades intermediárias, de 2.386 e 2.296 kg/ha/ano e de 6,40 e
5,67 kg/planta/ano, respectivamente, enquanto os clones PB 252 e PR 107 foram menos produtivos, com médias de 1.995 e 1.852 kg/ha/ano e de 5,29 e 4,80 kg/planta/ano, respectivamente. Essa escala de produtividade dos clones permaneceu de modo semelhante quando se considerou a média geral obtida nas safras 2002/2003, 2003/2004 e 2004/2005, em três blocos com idades diferentes. O RRIM 600 foi o mais