Descreva a rota dos diamantes das fontes até os destinos finais.
Curso de Química Licenciatura e Bacharelado
Professor MS. CARLOS EDUARDO MARTINS
Mineralogia
2012
CETEC - Centro de Ciências Exatas e Tecnológicas
RGM | Nome | Assinatura | 1228048 | Odair Pereira da Costa | | |
2012
SUMÁRIO
Descreva a rota dos diamantes das fontes até os destinos finais.
Diamantes, lama e sangue.
O glamour das joalherias esconde as atrocidades cometidas em nome dessa pedra. Se fôssemos julgar o diamante, ele seria um criminoso brilhante, um sujeito joia ou só um cara durão?
Diamantes embelezam os dedos das mulheres que podem se der ao luxo de usá-los, mas já levaram embora as mãos de milhares de crianças africanas – vítimas de conflitos financiados com o dinheiro da exploração diamantífera. Fascinante, belo, sangrento, misterioso, inescrupuloso: todas essas qualidades já foram aplicadas ao multifacetado diamante. Mas é possível atribuir adjetivos tão fortes a algo que, afinal, não passa de um arranjo espetacular de átomos de carbono?
O diamante é feito de carbono puro e foi forjado no interior da terra há pelo menos 3,3 bilhões de anos – a temperaturas de 1 200 ºC e pressão de 58 mil atmosferas. Existem minerais mais raros do que ele, como a finita, encontrada em quantidades ínfimas. Outros são mais valiosos, como o tório e o ítrio, usados em reatores nucleares. A sua história – ou a história do homem com ele – começou há uns 5 mil anos. Naquele tempo, na Índia e na Mesopotâmia, ninguém revendia diamantes com vistas a ter lucros astronômicos. Diamantes eram usados em artefatos rituais. Principalmente pelos homens, para ressaltar a virilidade (não há nada mais duro na natureza, daí o seu nome, do grego adamas, “invencível”).
Até a Renascença, o interesse comercial pelo diamante permaneceu adormecido. No século 15, porém, começou um frenesi pelo mineral que não terminou até hoje. Em 1477, foi dado o primeiro anel de noivado de diamante de que se tem notícia na história, à duquesa