Descolonização da África (resumão)

1107 palavras 5 páginas
Descolonização da África

No início da Primeira Guerra Mundial (1914-1918), a Europa apresentava-se como sendo a "potência" dominadora do mundo. O mais velho continente europeu, juntamente com as suas colónias asiáticas e, sobretudo, africanas contava cerca de um terço da população mundial.
Todavia, os territórios dominados pelas grandes potências tinham diferentes estatutos, que variavam do autónomo ao tutelado. Estas denominações continuaram em vigor depois do final da guerra, em 1918. Nessa altura ainda não se notava, nas colónias africanas, o desejo de emancipação relativamente à potência colonizadora, embora se verificasse já o insurgimento de algumas minorias nacionalistas.
O poder colonialista europeu prolongou-se até ao fim da Segunda Guerra Mundial (1939-1945), altura em que as rebeliões patriotas deixaram de aceitar a opressão dos regimes estrangeiros.
A participação em dois conflitos internacionais e principalmente o combate de africanos na Primeira Guerra Mundial, não foram bem vistos pela população das colónias, que se preparava para exigir da sua potência colonizadora a obtenção de um estatuto diferente.
A descolonização em África passou por várias etapas até que os países sob influência estrangeira conseguissem alcançar a independência. As principais organizações que contribuíram para o arranque deste processo foram a Sociedade das Nações - SDN - (no pós Primeira Guerra Mundial) e a ONU (no pós Segunda Guerra Mundial). A SDN, com o fim das hostilidades internacionais em 1918, decidiu retirar os privilégios que os países perdedores tinham sobre as suas colónias africanas. Consequentemente, a Itália e a Alemanha tiveram de abdicar da sua condição de países colonizadores, uma vez que as colónias que controlavam foram atribuídas aos países vencedores. A Organização das Nações Unidas, deliberou, no final da Segunda Guerra Mundial e com a ajuda dos EUA, que a Europa deveria desfazer-se do seu passado colonialista,

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