desafio
A Associação de Pais e Mestres de uma escola do ensino fundamental localizada na comunidade Vila Verde propõe, a partir da gestão participativa, ações de melhorias para o córrego que corta a comunidade.
A urbanização das cidades nem sempre ocorre com planejamento e a consciência de que é necessário adotar medidas de responsabilidade social e ambiental na ocupação dos espaços. Infelizmente muitas moradias são construídas no entorno de nascentes de rios, em regiões vulneráveis a inundações, de solo contaminado ou propício a deslizamentos, sem infraestrutura urbana como ruas, praças, escolas, entre outros.
Alguns destes problemas são enfrentados pela comunidade Vila Verde que na década de 1980 era uma grande fazenda improdutiva, ocupada por trabalhadores pobres, que migraram de outras regiões do Brasil em busca de emprego no litoral catarinense. Com o passar dos anos na comunidade Vila Verde foram construídas ruas, implantados serviços de água e luz, posto de saúde, escola, igrejas e um pequeno comércio local.
A única escola do bairro atende os alunos do ensino fundamental no período matutino e vespertino. A maioria dos professores vem de outros bairros para trabalhar na escola, inclusive a diretora Lívia que assumiu a gestão da escola há seis meses. Na última reunião da Associação de Pais e Mestres a diretora Lívia destacou a falta de atenção da comunidade em relação à saúde do córrego próximo a escola, que estava prejudicando o bom andamento das aulas e o desempenho dos alunos.
A diretora expôs que muitos alunos apresentam diarreia, vômito, manchas na pele e alergias que muitas vezes os impedem de acompanhar as aulas. Em concordância com estes argumentos, os professores relataram que principalmente em dias quentes as janelas das salas são fechadas para evitar a entrada de insetos e o mau cheiro provenientes do córrego situado próximo a escola, e que geralmente nos dias chuvosos, em que o