desafio de construir um modelo de crescimento “puxado” pelo investimento com redução da desigualdade
Ao longo dos dois primeiros anos de mandato, caracterizados por um contexto internacional adverso, o governo da presidente Dilma Rousseff obteve resultados econômicos positivos e negativos. No que diz respeito aos resultados positivos, destacaram-se: a redução do diferencial entre as taxas de juros doméstica e internacional, a diminuição da dívida líquida do setor público, a obtenção de uma taxa de câmbio mais competitiva e a queda da taxa de desemprego. Em relação aos resultados negativos, a atividade econômica, continuou apresentando desempenho insatisfatório, condicionado, especialmente, pelo desempenho decepcionante da indústria do lado da oferta e dos investimentos (sobretudo de infraestrutura) do lado da demanda.
Visto o cenário industrial insatisfatório (Apesar de ter proposto a garantia de estabilidade monetária com taxas de juros mais baixas e taxa de câmbio competitiva para o setor industrial anunciando medidas de contenção adicional de gastos públicos, estas mensurações não gerou estímulos suficientes para reativar o nível de atividade e o investimento produtivo) no que diz respeito a atratividade de investimentos somado com as baixas expectativas do mercado, o desafio de retomar e construir um modelo de crescimento “puxado” pelo investimento estará no campo da ampliação das concessões e, principalmente, na defesa da indústria.
Contudo, para alcançar estes objetivos de retomada de crescimento, Dilma Rousseff terá que mudar suas estratégias na política econômica futura. Se tratando de Política Fiscal, a presidente deverá promover uma contração para deslocar a varável consumo para a variável investimento e reduzir os juros para fomentar a queda da dívida pública e, consequentemente, a recuperação do investimento. Além dessas medidas, a fim de encarecer a competição dos importados e impulsionar o desenvolvimento da indústria doméstica, haverá de ter