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O pé diabético representa uma das mais incapacitantes complicações crônicas advindas do mau controle da diabetes, com impacto social e econômico para as famílias, o sistema de saúde e a sociedade, tanto em países desenvolvidos como emergentes.
O pé diabético é a principal causa da internação de diabéticos e corresponde a 6% das hospitalizações nos Estados Unidos. No brasil, a prevalência desse tipo de ulceração em diabéticos do tipo 2 é de 5% a 10%.
Os agravos nos membros inferiores-neuropatia diabética, doença arterial periférica, ulceração ou amputação, afetam a população diabética duas vezes mais do que a não-diabética, atingindo 30% em indivíduos com 40 anos ou mais de idade.
Estima-se que, pelo menos 15% dos diabéticos desenvolverão uma lesão no pé ao longo da vida. Um estudo mostrou que 28% dos pacientes em seguimento em um serviço de saúde desenvolveram lesões nos pés em um período de 30 meses.
O fator mais importante para o desencadeamento de ulceras nos membros inferiores é a neuropatia diabética, que afeta 50% dos diabéticos com mais de 60 anos.
Um dos maiores desafios para o estabelecimento dos diagnósticos precoce em pessoas diabéticas em risco de ulceração nos membros inferiores é a inadequação do cuidado para com os pés ou falta de um simples exame dos mesmos.
Por outro lado, está bem estabelecido que 85% dos problemas decorrentes do pé diabético são passiveis de prevenção, a partir dos cuidados especializados.
Há recomendação para prevenção e intervenção adequadas, que incluem o reconhecimento dos fatores de risco, como neuropatia diabética, doença arterial periférica e deformidades estruturais, mediante tecnologia leve e média leve.
Faz parte desse esforço preventivo conhecer as experiências prévias quanto ao conhecimento e comportamento que os diabéticos apresentam em relação aos cuidados com os pés. Para alcançar as metas da educação em diabetes, o paciente deve ser estimulado a desenvolver uma postura pró-ativa em