depressão na gravidez
A presença de conflitos emocionais está associada a fatores fisiológicos emocionais e a situações de vida da mulher, como dificuldades do casal, pouco suporte familiar ou não querer engravidar, baixa autoestima, problemas na situação conjugal e socioeconômica, além da gravidez não planejada ou não desejada. Prematuridade, intercorrências neonatais e mal formações congênitas; fatores socioculturais como morte de familiares, decepções na vida pessoal ou profissional, retomada de atividade profissional e situação social de solidão, fatores físicos da mãe como modificações hormonais, além de fatores psicopatológicos prévios. Readin e Reynolds(2001) relacionaram os riscos para a depressão materna em três categorias: a primeira refere-se à qualidade dos relacionamentos interpessoais da mãe, particularmente com seu parceiro, a segunda relaciona-se à gravidez e o parto e a ocorrência de eventos de vida estressantes, e a terceira refere-se à adversidades socioeconômicas. Outros fatores são conflitos com a família do parceiro e falta de amparo médico e atitude negativa da própria família em relação à gravidez.
2. Como a depressão pós-parto pode afetar a saúde do bebê e qualidade do vínculo do deste com a mãe?
A depressão pós-parto traz muitos efeitos negativos, sobre o relacionamento da mãe com o bebê. Crianças em contato com as mães que sofrem de Depressão Pós-Parto são mais propensas a mostrar atrasos no desenvolvimento e problemas futuros, não que isso seja regra para a criança porque nasce em um ambiente que pode retardar seu desenvolvimento. Essas crianças de mães com DPP expressam menos afeto positivo, baixos desempenhos em testes de desenvolvimento e insegurança, são descritos como mais ansiosas e menos felizes, menos responsáveis nas relações interpessoais e sua atenção é menor, apresentam também menos sorrisos, menor