Dengue
Aspectos Clínicos e Epidemiológicos
Descrição: Doenças infecciosa febril aguda, que pode ser de benigno ou grave, dependendo da forma como se apresenta. A primeira manifestação do Dengue é a febre, geralmente alta (39°C a 40°C), de início abrupto, associada à cefaleia, adinamia, mialgias, artralgias, dor retroorbitárias, com presença ou não de exantema e/ ou prurido. Anorexia, náuseas e diarreia podem ser observadas por 2 a 6 dias. As manifestações hemorrágicas, como epistaxe, petéquias, gengivorragia, metrorragia, hematêmese, melena, hematúria e outras, bem como a plaquetopenia, podem ser observadas em todas as apresentações clínicas de Dengue. Alguns pacientes podem evoluir para formas graves da doença e passam a apresentar sinais de alarme da Dengue, principalmente quando a febre cede, precedendo manifestações hemorrágicas mais graves. É importante ressaltar que o fator determinante nos casos grave de Dengue é o extravasamento plasmático, que pode ser expresso por meio da hemoconcentração, hipoalbuminemia e/ou derrames cavitários. As hemorrágicas são mais descritas nas formas clássicas de doença. Entre o terceiro e o sétimo dia do seu início, quando da defervescência da febre, surgem sinais e sintomas como vômitos importantes, dor abdominal intensa, hepatomegalia dolorosa, desconforto respiratório, letargia, derrames cavitários (pleural, pericárdio, ascite), que indicam a possibilidade de evolução do paciente para formas hemorrágicas severas. Em geral, esses sinais de alarme precedem as manifestações hemorrágicas espontâneas ou provocadas (prova do laço positiva) e os sinais de insuficiência circulatória, que podem existir na FHD. A dengue na criança na maioria das vezes, apresenta-se como uma síndrome febril com sinais e sintomas inespecíficos: apatia, sonolência, recusa da alimentação, vômitos, diarreias ou fezes amolecidas.
Sinonímia- Febre de quebra ossos.
Agentes etiológico- O vírus da Dengue (RNA). Arbovírus do gênero Flavivirus, pertencentes à