dengue
De acordo com Lacerda, Souza, Menezes (1997) a pneumonia é definida como a inflamação dos tecidos pulmonares, geralmente causadas por agentes infecciosos. De acordo com o agente etiológico ela pode ser classificada em: bacteriana, viral, fúngica, parasitária, podendo ser ainda secundária à terapia, por radiação, ingestão de substâncias químicas e inalação de corpos estranhos.
As pneumonias virais podem ser consequentes de infecções que se originam no próprio trato respiratório, progredindo, por contiguidade ou por contaminação através de aerossóis, até atingirem o bronquíolo terminal.
O fenômeno inflamatório do pulmão, comumente, traduz-se em anormalidades de imagem detectáveis por radiografia ou TC. Nas pneumonias virais, os quadros clínicos são muito variáveis, dependendo do agente infectante, bem como da idade e do estado imune do hospedeiro.
O estudo radiológico é uma importante arma no diagnóstico das patologias respiratórias, dentre ela a pneumonia é o que estamos abordando (Kuhns, 2000).
A maneira mais comum de se detectar as pneumonias de forma geral é através da radiologia de tórax, bem como pelo hemograma, onde se verifica a quantidade de leucócitos um pouco elevada com predomínio de linfócitos e presença de desvio a esquerda caracterizando infecção.
A maioria dos estudos de PAC no Brasil é dirigida à etiologia e ao tratamento, sendo as estatísticas oficiais uma importante fonte de informações sobre a sua ocorrência (MS,2008).
No ano de 2007, ocorreram 733.209 internações por pneumonia no Brasil, conforme o Sistema de Informações Hospitalares do Sistema Único de Saúde, correspondendo à primeira causa de internação por doença, isto é, retirando-se as causas obstétricas (partos). Essas internações tiveram maior predominância do sexo masculino e maior ocorrência nos meses de março a julho ((MS,2008).
A taxa de internações por pneumonia vem diminuindo desde a última década, enquanto a taxa de mortalidade hospitalar mostra uma