Demografia da região sul
Jesuítas iniciaram a colonização das áreas de campos do sul: Com o objetivo de catequizar os indígenas, jesuítas espanhóis fundaram várias missões no território do atual Rio Grande do Sul.[57] Essas missões, cuja economia tinha como atividade a dependência da pecuária e da agricultura,[nota 6] sofreram posteriormente seguidas invasões de bandeirantes paulistas, que aprisionavam os índios para vendê-los como escravos.[nota 7] A destruição das missões espalhou pelo pampa os animais criados pelos missionários.[58] A partir do século XVIII, esse gado passou a ser disputado por portugueses e espanhóis que habitavam a bacia do rio Paraná.[59] Essa luta desencadeou a disputa pela posse da terra, o que motivou a formação de grandes latifúndios, ainda hoje comuns no extremo sul.[60]
Os imigrantes europeus ocuparam as terras dos planaltos: A ocupação da região Sul seria completada com a colonização, dividida em duas fases. A primeira foi a colonizada açoriana (portugueses) ao longo do litoral, incluindo destaque para a ilha de Santa Catarina, onde se localiza Florianópolis, e para a região de Porto Alegre.[61] A segunda iniciou-se na primeira metade do século XIX, com a chegada de imigrantes alemães,[nota 8] italianos[nota 9] e, em menor número, russos,[62] poloneses,[63] ucranianos[64] e outros. Eles colonizaram os planaltos, deixando a marca de seus costumes no estilo das habitações, na maneira de falar e nos hábitos alimentares.[nota 10] Foram responsáveis também pela introdução da policultura e do sistema de pequenas propriedades.[59] É por essa razão que o Sul é a região brasileira