DEMOCRACIA
1) Concepção elitista: Representada por autores como Vilfredo Pareto, Robert Michels e Gaetano Mosca afirma que não existe participação da população nas decisões relativas ao governo e ao Estado. Existirá sempre uma elite de poder que controla as decisões e comanda a sociedade. Portanto aqui, o que temos é a defesa de um modelo muito próximo de uma autocracia e não de uma democracia.
2) Concepção elitista competitiva: Representada por Joseph Schumpeter para quem haverá elites que controlam o poder, mas é possível a participação popular através de um arranjo institucional que possibilita a escolha das diferentes elites dirigentes. Segundo o autor, o arranjo é capaz de produzir decisões em que não há um mesmo conjunto de valores compartilhados por todos os membros de um corpo político. “Nesse sentido os arranjos institucionais garantidos pela democracia podem servir a diversos fins não estando inscrito na sua lógica de funcionamento Qualquer fim intrínseco.” (Nobre, 2004, p. 31) No modelo schumpeteriano os participantes integrais são membros de partidos e detentores de cargos públicos. A participação do cidadão é menor e menos abrangente.
3) Concepção pluralista: Defendida por Robert Dahl e com origem no modelo elitista competitivo. Nessa concepção o poder é arranjado de maneira não hierárquica. Há uma verdadeira competição entre elites o que possibilita a liberdade total de escolha para a população. Há uma barganha entre inúmeros grupos representando diferentes interesses. Para Dahl democracia “diz respeito a processos através dos quais cidadãos comuns exercem um grau relativamente alto de controle sobre os líderes” (Dahl, 1989, p. 11)
4) Concepção