Democracia
Os tapetes persas são mundialmente famosos e constituem parte importante da cultura persa, já que a arte de tecer tapetes é uma das mais essenciais manifestações culturais e artísticas herdadas da antiga Pérsia. Embora esse tipo de tapete seja associado ao luxo, os tapetes persas são originários de tribos nômades e modestas da Pérsia, e eram confeccionados para servirem de proteção contra o rigoroso inverno da região. Pazyryk,é o mais antigo tapete persa conhecido, com cerca de 2500 anos, encontrado em uma geleira na Sibéria.Usava-se lã de carneiros, cabras e camelos, animais que faziam parte da vida dessas tribos naqueles tempos. O mundo era meio descolorido e monótono na região e por isso procuravam cores vivas e fortes para colorir os tapetes, que serviam muito mais como protetores nas noites frias do que figuras de decoração. No mundo árabe, o uso do tapete generalizou-se e quando, mais tarde, imperou a religião criada por Maomé, o tapete passou a simbolizar um lugar sagrado onde o árabe ajoelhava-se para rezar. Como as rezas eram freqüentes, cerca de cinco vezes por dia, os árabes carregavam os seus tapetes para onde fossem.Os tapetes persas são divididos basicamente em três grupos: o Farsh / ‘Qālii’, que compreende tapetes com medida superior a 1,8×1,2 metros, o Qālicheh que engloba tapetes que possuam até 1,8×1,2 metros, e o Kilim ou tapete nômade. Como parte da decoração de uma casa os tapetes persas são muito valorizados devido ao seu colorido intenso, que oferecem vida ao ambiente. No entanto é preciso pensar com cuidado no resto da decoração ao adotar um tapete persa, justamente por essa característica de possuir um colorido intenso.No oriente, os tapetes serviam como decoração nas paredes e eram encarados como preciosos demais para ficarem no chão - coisa que acontece até hoje. Iam para o chão unicamente no momento das rezas. Com Marco Pólo, os tapetes começaram a ser conhecidos no