Demandas fisiológicas das atividades aquáticas: a imersão
Para compreendermos sobre as alterações que o corpo sobre ao ficar imerso, primeiro iremos conceituar alguns fatores importantes:
Imersão corporal no contexto da natação e das atividades aquáticas, serve para conhecer quais ajustes fisiológicos são desencadeados pela imersão do corpo, a fim de subsidiar programas de ensino e treinamento.
Pressão hidrostática é a força compressiva exercida no corpo quando imerso em água.
Ao ficar imerso nosso corpo sofre algumas alterações, bem como o aumento do retorno venoso, a redistribuição dos fluidos do espaço intracelular para o intravascular e o acréscimo do volume plasmático e hemodiluição. Os ajustes cardiovasculares decorrentes de retorno venoso e volume plasmático aumentado são: aumento do volume de ejeção(VE), do débito cardíaco(DC), da pressão arterial(PA), da diminuição da frequência cardíaca(FC) e da resistência vascular periférica(RVP).
Os ajustes renais na imersão decorrentes do aumento de sangue intravascular e central são a diurese e a natriurese.
A agua exerce força hidrostática no corpo de modo proporcional á profundidade de imersão. No que se refere ao VE, DC e FC, seus valores (aumento ou diminuição) irá depender da profundidade da imersão do corpo. A temperatura da água também influencia os ajustes fisiológicos á imersão, como por exemplo, as funções cardiovasculares que são afetadas tanto pela pressão hidrostática como pelo frio, mas em sentidos opostos.
Ao que se refere a imersão com exercício físico, também ocorre mudanças no DC, FC, PAS, PAD, RVP, quando comparada aos valores da imersão passiva. O deslocamento de sangue da periferia para o centro corporal, em decorrência da imersão no repouso, reduz a quantidade de sangue disponível para ser deslocado centralmente durante o exercício. A estimulação dos baroceptores é um fator que promove a supressão na liberação de noradrenalina, quando a imersão em repouso. A intensidade do