Degradação da mata ciliar na margem esquerda do rio soturno
“DEGRADAÇÃO DA MATA CILIAR, NA MARGEM ESQUERDA DO RIO SOTURNO, NO MUNÍCIPIO DE DONA FRANCISCA, RS”
VARGAS, Robinson/UNIFRA; AUZANI, Gislaine M./UNIFRA
Palavras-chave: Matas ciliares; Uso da Terra; Meio Ambiente.
Com o crescimento populacional, aliado à demanda de alimentos fez se necessário o aumento de sua produção que está diretamente ligada ao uso e ocupação da terra. Com a expansão das fronteiras agrícolas é notável a falta de consciência e preocupação com o meio ambiente. Segundo Rodrigues e Leitão Filho (2001, p. 235), a expansão da fronteira agrícola brasileira tem se caracterizado pela inexistência ou ineficiência do planejamento ambiental prévio, que possibilitasse delimitar as áreas que deveriam ser efetivamente ocupadas pela atividade agrícola e as áreas que deveriam ser preservadas em função de suas características ambientais ou mesmo legais. Neste contexto, este trabalho objetivou analisar a degradação da mata ciliar na margem esquerda do rio Soturno no município de Dona Francisca, RS. Os procedimentos metodológicos para elaboração deste estudo basearam-se primeiramente na busca de bibliografias que tratavam da temática abordada, num segundo momento ocorreu o trabalho de laboratório com a elaboração de mapas, como: o de localização, o uso da terra e o da Área de Preservação Permanente, seguido do trabalho de campo envolvendo documentação fotográfica in loco, análise e caracterização dos aspectos físico-naturais e o uso da terra na margem esquerda do rio Soturno, no município de Dona Francisca, RS. Como resultado pode-se verificar que grande parte da mata ciliar ao longo da margem esquerda está com sérios problemas de ordem ambiental, em função da retirada da floresta nativa e o aumento de áreas de cultivo agrícola, constituída basicamente pela cultura do arroz irrigado. Embora tendo a Lei nº. 4.771 do Código Brasileiro Florestal, setembro de 1965 e a Resolução do CONAMA nº. 303/2002 inclui as matas ciliares na categoria de áreas de