Deficiências mentais - caso rebecca
Rebecca é um dos estudos de pacientes de Oliver Sacks, com distúrbios do lado direito do cérebro. Rebecca tinha 19 anos, e possuía importantes defeitos físicos e mentais, e por padrões convencionais neurológicos ela estava gravemente comprometida; mas Sacks descobriu que ela possuía habilidades extraordinárias, uma expressão poética e qualidades espirituais. Apesar de ser severamente retardada, totalmente inapta para as atividades dos dia-a-dia, tinha um mundo rico e poético, era saudável e bem desenvolvida; era impressionante como o ritual, o símbolo e o drama faziam sentido para ela. E por isso Sacks começou a criticar os testes psicológicos e neurológicos, dizendo que eles estariam muito preocupados com a defectologia, e deveriam se preocupar mais com a narratologia. Sacks apresenta o caso de Rebecca como um exemplo clássico de um sistema que reduz o paciente ao que está errado com eles, deixando de enxergar importantes qualidades humanas.
Todas as terapias químicas não funcionaram, mas a terapêutica foi encontrada pela própria “ela encontrou sua normalidade no teatro”. Oliver Sacks então recomenda música, contação de histórias e teatro, tanto como os modos de compreensão como tbm terapias narrativas que trabalham por ignorar os defeitos e focar em sua auto consciencia. A observação do médico, é de que a cura da paciente, uma paciente com ataxias e agnosias graves estava em uma reintegração cultural. Uma das funções da arte é ampliar a consciência de modo radical. Sacks cita sobre o poder da narrativa, de contar, seguir histórias, desenvolvendo crianças muito antes da possibilidade de lerem. Rebecca parou de fazer workshops que detestava, e foi para um grupo de teatro especial, lhe dando coesão, a tornando uma pessoa completa e equilibrada.
DEFICIENCIAS MENTAIS
AGNOSIA
A agnosia é um tipo de distúrbio em que a pessoa deixa de reconhecer objetos que fazem parte do seu cotidiano como uma simples caneta. A pessoa vê e descreve o objeto, mas