Deficiencia auditiva
É a perda parcial ou total da audição, causada por má-formação (causa genética), lesão na orelha ou nas estruturas que compõem o aparelho auditivo. A deficiência auditiva moderada é a incapacidade de ouvir sons com intensidade menor que 50 decibéis e costuma ser compensada com a ajuda de aparelhos e acompanhamento terapêutico. Em graus mais avançados, como na perda auditiva severa (quando a pessoa não consegue ouvir sons abaixo dos 80 decibéis, em média) e profunda (quando não escuta sons emitidos com intensidade menor que 91 decibéis), aparelhos e órteses ajudam parcialmente, mas o aprendizado de Libras e da leitura orofacial, sempre que possível, é recomendado. Perdas auditivas acima desses níveis são consideradas casos de surdez total. Quanto mais agudo o grau de deficiência auditiva, maior a dificuldade de aquisição da língua oral. É importante lembrar que a perda da audição deve ser diagnosticada por um médico especialista ou por um fonoaudiólogo.
As causas da Deficiência Auditiva Sensório-Neural A medicina classificou deficiência em vários aspectos como:
Causas pré-natais de origem hereditárias: Surdez herdada monogênica, que pode ser uma surdez isolada da orelha interna por mecanismo recessivo ou dominante ou uma síndrome com surdez; e uma surdez associada a aberrações cromossômicas.
Causas de origem não hereditária: (causas exógenas), podem ser: Infecções maternas por rubéola, citomegalovírus, sífilis, herpes, toxoplasmose; drogas ototóxicas e outras, alcoolismo materno;
Irradiações, por exemplo Raio X; Toxemia, diabetes e outras doenças maternais graves.
Causas perinatais: Prematuridade e/ou peso ao nascimento; Trauma de parto isto é, fator traumático e fator anóxico; Doença hemolítica do recém-nascido (icterícia grave do recém-nascido).
Causas pós-natais Infecções como a meningite, encefalite, parotidite epidêmica (caxumba), sarampo; Drogas ototóxicas;