David Hume

Ceticismo Mitigado de David Hume Pode-se dividir o ceticismo mitigado de Hume em duas partes:

1. A Teoria:
Não existe dúvida sobre tudo o que não se consegues justificar, mas existem limites do entendimento humano, limites estes que nos impedem de justificar a crença de que a natureza é uniforme e impede também justificar a crença de que o mundo exterior é real. 2. A crítica ao ceticismo radical:
Ceticismo Pirrónico: é radical e consequente. Radical porque acaba por questionar todas as crenças ( é uma dúvida universal) e Consequente porque é resultado de investigações e estudos. É impraticável.
Ceticismo Cartesiano: é radical e antecedente. Radical pelos mesmos motivos do pirrónico e antecedente porque não surge como resultado de estudos.

Problema da Causalidade Segundo Hume, qualquer ideia que nós possuímos tem de ter origem obrigatoriamente de uma experiência, se tal não acontecer não sabemos sobre o que se referem as ideias, porque apenas existe conhecimento do que nós experienciamos. Ex. Tenho ideia da cor vermelha, porque já experiencei objetos que possuem essa cor. Recebemos através da experiência o conhecimento dessa ideia (a cor vermelha) porque um conjunto de objetos dessa cor fizeram interagir os meus sentidos.
E em relação à ideia de causa?
Nós temos conhecimento da ideia de causa, mas esta não resultou de uma impressão de uma determinada experiência.
Segundo Hume, não nos é permitido experienciar a causa, porque não podemos dizer que a causa é um objeto.
Hume diz que esse nosso conhecimento da ideia de causa é produzido na nossa mente pelo hábito, ou seja, pelo facto de verificarmos pela experiência que, sempre que acontece A1, acontece A2 e, portanto, que A1 é a causa de A2.