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Formação Economia Brasileira Cáp 30,31,32Celso Furtado
A crise da economia cafeeira se aprofunda com as politicas de valorização do cafe. Ao inves de a produção agraria se deslocar seus recursos para outra atividade, outro produto, os produtores com a defesa do preço do café (Taubate) acabam se aprofundando em um problema que atingira seu ponto maximo apartir da crise 1929. O constante desequilibro que a produção de cafe sofre no que se refere a relação oferta e demanda é claramente o ponto chave para entender o por que o cafe entra em crise no final da decada de vinte.
Recordemos que essa instabilidade de demanda e oferta é mantida principalmente com a ajuda de financiamentos externos. E que, mesmo com a superprodução já no começo do século a produção do café continua crescendo em proporções elevadissimas para um negócio que ja saciou o mercado. Em 1925 para 1929 a produção aumenta em 100%, não é póssível afirmar que a demanda acompanha tal variação por se tratar de um produto colonial. Esse agravamento de um problema que não foi solucionado vai se complicando cada vez mais com esse aumento descontrolado de produção.
Em 1929 não há possibilidade alguma de se continuar sem emfrentar o desiquilibrio oferta e demanda. O financiamento externo se torna escaço meio a crise. Lembrando que, a colheita do café demora cerca de 5 anos a maior colheita foi justamente em 1933 em um ponto desesperador da crise mundial. Resta poucas alternativas do que fazer com toda essa produção. Colher e deixar apodrecer, se colher o que fazer com ele? Era complicado até arranjar meios de estocar ou destruir toda esse café.Outra questão era quem iria ter que colher esse prejuizo o estado? Ou o produtor? Obviamente que favoreceria a classe dominante da economia.
A defesa dos interesses cafeeiros tem um impacto positivo para a economia brasileira na grande depressão. Ela contribui para uma saída mais ceda do Brasil em 1933. Isso ocorre devido a politica de fomento do café e