DAENS – UM GRITO DE JUSTIÇA Diretor: Stijin Coninx

DAENS – UM GRITO DE JUSTIÇA
Diretor: Stijin Coninx

A história se passa na Bélgica, durante o período da revolução industrial, retrata a vida dos trabalhadores de uma fabrica, onde se encontravam pessoas que estavam em situação de extrema miséria devido aos baixos salários que recebiam. Prevalecia na época o momento de transação do feudalismo para o capitalismo. Assustado e revoltado com a situação do proletariado, Daens um padre que morava na cidade, aos poucos desperta nas pessoas através de uma coluna de jornal o olhar critico da situação que eles estavam vivendo.
O que chama a atenção e abre um leque de pensamentos na trama é, a exploração de crianças e mulheres nas fábricas, onde prevalecia a mão de obra escrava, o abuso que as mulheres sofriam, os acidentes que aconteciam e que ocasionou milhares de mortes entre as crianças, isso pela falta de experiência e segurança e pelo árduo trabalho que eles eram submetidos.
Durante a época, as relações de trabalho estavam em um processo de modificação, onde camponeses migraram para a cidade em busca de emprego nas fabricas os quais não eram proprietários de nenhum instrumento de trabalho a não ser da mão obra.
Outro ponto importante que podemos indicar é, o fato de que, a igreja tinha o poder de intervir na situação das condições que os operários estavam. Porém, nota-se a imobilidade da igreja em questão a isso, que em nenhum momento se demonstrou preocupada com o povo.
Notamos o surgimento das questões sociais, através de que, para desenvolver o capitalismo, os donos das industrias tinham necessidade de liberdade econômica, aumentar as vendas e ter mão de obra barata, para valer a pena o “esforço” os senhores industriais utilizavam do poder e reprimiam os operários, isso desencadeou as primeiras lutas sindicais em busca de direitos.
Desenvolveu-se, então uma oposição social: de um lado os empresários industriais, donos dos meios de produção das fabricas, (matérias-primas, maquinas e equipamentos); de outro,