Da primeira guerra até a guerra fria
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Depois da queda de Napoleão (1815), o processo de reorganização das monarquias européias deu origem à formação da Confederação Alemã. Tal confederação consistia em uma região formada por 38 Estados independentes. Bismarck tomou a missão de promover o processo de unificação alemã. No ano de 1866, Bismarck entrou em conflito com a Áustria e, durante a Guerra das Sete Semanas, conseguiu dar um importante passo para a unificação, com a criação da Confederação Alemã do Norte. Com a vitória na Guerra Franco-Prussiana, em 1870, a Prússia conseguiu unificar a Alemanha. O processo de unificação da Alemanha, junto com o italiano, simbolizou um período de acirramento das disputas entre as economias européias. A partir do estabelecimento dessas novas potências econômicas, observou-se o surgimento de uma tensão política, gerada pelas disputas imperialistas, responsáveis pela montagem do delicado cenário preparatório da Primeira e da Segunda Guerras Mundiais. Com a expansão do capitalismo industrial, o neocolonialismo teve início no continente africano, asiático e americano. O capitalismo criou a necessidade de buscar novos mercados de investimentos para o capital gerado na Europa, e possibilitou a transferência dos colonos para resolver a lotação populacional da Europa e a obtenção de mão-de-obra barata. A partilha da áfrica envolveu a França e Reino Unido, Itália, Bélgica, Alemanha, Portugal, Espanha e, em menor intensidade, Estados Unidos. Houve a Conferência de Berlim, entre o Reino Unido, França e Alemanha que não pôde estabelecer definitivamente as reivindicações de cada uma das potências envolvidas. A partilha contribuiu para o acirramento dos conflitos atuais no continente africano. Já a Ásia era muito cobiçada pelos europeus. Ocorreram durante a divisão da Ásia a Revolta dos Cipaios, a Guerra do Ópio e a ocupação da Coréia pelo Japão. A seqüência desses fatores foi a morte do Arquiduque Ferdinando que foi considerado o motivo para o inicio da Primeira Guerra