cães
Os canídeos têm uma cauda longa e dentes molares adaptados para esmagar ossos. Têm quatro ou cinco dedos nas patas dianteiras, quatro nas patas traseiras, e garras não retrácteis adaptadas para tracção em corrida. O tamanho é variável, bem como os hábitos sociais que podem ser gregários, como o lobo e o cachorro-vinagre, ou solitários como os coiotes e raposas. Os sentidos da audição e olfato são mais importantes que a visão. Os canídeos são predadores mas podem também ter alimentação omnívora, se as condições ambientais assim o exigirem. Apesar de serem bons corredores, não são velozes como as chitas por exemplo, e caçam as presas por corridas de resistência.
O grupo tem distribuição por todo o globo excepto na Antártida e ilhas oceânicas. Os canídeos que vivem nas ilhas do Oceano Pacífico foram introduzidos pelo Homem durante a colonização dos vários arquipélagos.
Os canídeos surgiram no Eocénico superior na América do Norte, a partir do extinto grupo Miacidae, e espalharam-se pela Ásia e Europa, e daí para África, através do Estreito de Bering no Miocénico superior.
Classificação[editar | editar código-fonte]
Família Canidae G. Fischer, 1817
Subfamília Hesperocyoninae
Gênero Hesperocyon
Subfamília Borophaginae
Gênero Borophagus
Gênero Epicyon
Subfamília Caninae
Gênero Eucyon Tedford e Qiu, 1996
Gênero Leptocyon Matthew, 1918
Tribo Vulpini
Gênero Vulpes Frisch, 1775
Gênero Alopex Kaup, 1829
Gênero Urocyon Baird, 1857
Gênero Prototocyon
Gênero Otocyon Müller, 1835
Tribo Canini
Gênero Canis Linnaeus, 1758
Gênero Cynotherium Studiati, 1857
Gênero Cuon Hodgson, 1838
Gênero Lycaon Brookes, 1827
Gênero Indocyon
Gênero Cubacyon
Gênero Atelocynus Cabrera, 1940
Gênero