Muitos já se sentiram observados, vigiados e até mesmo seguidos na internet — principalmente dentro de redes sociais. Stalking é a vigilância exacerbada que uma pessoa dispensa a outra, muitas vezes forçando contatos indesejados. Nem sempre há um motivo claro além da obsessão, no entanto, um stalker (ou seja, o obcecado) pode ter o intuito de amedrontar sua vítima. As atitudes de um perseguidor podem variar: ele pode simplesmente permanecer apenas observando a vítima, porém outros casos envolvem atitudes mais diretas e amedrontadoras, como intimidação explícita com ameaças e atitudes violentas. Há algo ainda mais grave no contexto do cyberstalking: a exposição das pessoas aumentou. As informações divulgadas nas redes sociais são vantagens para qualquer agressor. Há um certo “vício” de muitos em querer estar visíveis, e as consequências disso podem ser muitas: desde cair em brincadeiras infames até a obsessão de alguém mal-intencionado. Se ignorar as redes sociais parece estar fora de questão, alguns cuidados simples permitem que a pessoa se exponha sem correr o risco de se tornar um alvo fácil. Configurar o perfil para que apenas determinadas pessoas possam ter acesso ao que é postado, não expor a própria rotina a ponto de permitir que conhecidos ou estranhos participem dela, evitando incluir a localização de onde foi feita aquela postagem. Não postar fotos vulgares, diminuir as publicações pessoais e falar mais de ideias e valores, afinal cada vez mais empresas acessam os perfis dos candidatos a uma vaga ou até mesmo dos próprios funcionários. Por isso, não se deve publicar fotos comprometedoras, palavrões ou conteúdos preconceituosos. Na internet há o lado rápido, prático e ótimo para a comunicação, mas há também o lado perigoso e da maldade. A verdade é que os agressores estão sempre buscando maneiras de quebrar a privacidade de suas vítimas, portanto, deve ser feito o possível para evitar que isso aconteça.