curriculum
P 1 = Quando alguém escolhe ou busca isto no interesse daquilo, em si busca e escolhe o segundo, mas acidentalmente o primeiro.
P 2 = Mas quando falamos em absoluto, entendemos o que é buscado em si.
CC = Logo, em certo sentido um sustenta e outro abandona toda e qualquer opinião; mas, em sentido absoluto, só a reta opinião.
§2
P 1 = a incontinência é contrária à escolha , enquanto o vício segue o que escolheu.
P 2 = Isso, porém, não impede que se assemelhem nas ações a que conduzem.
CC = Vê-se claramente, pois, que a incontinência não é vício.
§4
P 1 = Esse é o incontinente, que é superior ao intemperante e não é mau no sentido absoluto,
P 2 = Pois nele se conserva o que tem de melhor, o primeiro princípio.
P 3 = E ao contrária a ele é outra espécie de homem, que se mantém firme nas suas convicções e não se deixa arrastar, ao menos pela paixão.
CC = um homem a quem a paixão domina por tal forma que é incapaz de agir de acordo com a reta razão, mas não ao ponto de fazê-lo acreditar que deva buscar tais prazeres sem reservas.
§3
P 1 = Ora, como homem incontinente tende a buscar, não a convicção, prazeres corporais que são excessivos e contrários à reta razão, enquanto o intemperante está convencido por ser a espécie de homem feita para buscá-los, é o primeiro que facilmente se deixa dissuadir, ao passo que com o segundo não acontece assim.
C 1 = Com efeito, a virtude e o vício preservam e destroem, respectivamente, o primeiro princípio, e na ação a causa final é o primeiro princípio,
P 2 = como as hipótese o são na matemática. Nem naquele caso, nem neste é o raciocínio que ensina os primeiros princípios.
C 2 = o que ensina a reta opinião a seu respeito é a virtude, quer natural, quer produzida pelo hábito.
CC = Um homem assim é, pois, temperante, e o seu contrário é intemperante.
§1
Premissa 1 - O homem intemperante, não costuma arrepender-se porque se atém ao que escolheu; mas qualquer homem incontinente pode arrepender-se.