CURA DO CONCRETO
CURA E DESFORMA DO CONCRETO
O cimento é um aglomerante hidráulico. As reações de hidratação para ganhar resistência, se processam em presença de água. Geralmente a água de amassamento para elaboração do concreto é suficiente para as reações de hidratação.
Quando a peça concretada for um pilar ou uma viga, poucas áreas de concreto ficam expostas para secar ou perder água. Não é o caso dos concretos de pisos e lajes. Nestes casos, uma área maior fica exposta ao sol e ao vento e perde água, que seria utilizada pelo cimento na hidratação para ganhar resistência. O concreto, nas primeiras vinte e quatro horas, exposto ao vento e ao sol, sem cura, pode perder até 33% de sua resistência final além do provável aparecimento de fissuras.
A água utilizada no preparo do concreto é necessária e suficiente para promover a cura. O sistema de cura na obra nada mais é que tentar impedir a saída desta água do concreto e não permitir que o mesmo fique seco. Pode-se conseguir estes objetivos com molhagem contínua, não no dia seguinte, mas, a partir do momento das operações finais de acabamento, por meio de colchão de areia úmida ou mesmo mantendo uma lâmina de água sobre a peça concretada.
A cura química, muito utilizada em pisos industriais, consiste em aspergir um látex sobre a superfície recém concretada. O látex, à base de parafina, borracha ou acrílico, se polimeriza quando perde água e se transforma em uma película que impede a saída de água do concreto. A posterior remoção deste produto é complicada e o mesmo restringe aplicações de produtos de acabamento por prejudicar a aderência ou penetração de líquidos como os endurecedores de superfície.
A nova norma de "Execução de Estruturas de Concreto" NBR 14931/2004, recomenda que a cura deva se estender por um período até que