Cupim
(Fontes 1979).
A ordem Isoptera apresenta cerca de 2800 espécies, mundialmente conhecidas. No Brasil, encontram-se as famílias Kalotermitidae, Serritermitidae, Rhinotermitidae e Termitidae. Os Kalotermitidae (cupins-de-madeiraseca) nunca são encontrados no solo, e alguns são pragas importantes da madeira. Os Serritermitidae apresentam duas espécies sem importância econômica e que também não são encontradas no solo. A família Rhinotermitidae é xilófaga e seus representantes são comumente chamados de cupinssubterrâneos.
Os Termitidae correspondem a mais de 80% das espécies que ocorrem no Brasil, cujos hábitos alimentares são bastante variados. O grupo é dividido em quatro subfamílias, das quais três ocorrem no Brasil: Apicotermitinae (cupins sem soldados), Nasutitermitinae (cupins nasutos) e Termitinae.
Muitas espécies de cupim apresentam alguns efeitos benéficos, tendo em vista que atuam como decompositores, e ainda reciclam nutrientes minerais do solo, aumentam a porosidade do solo e participam da regeneração de ambientes devastados (Fontes 1998). Entretanto, há espécies consideradas pragas de sistemas agrícolas, que afetam culturas de arroz, amendoim, milho, cana-de-açúcar e trigo; de sistemas florestais, que causam danos em eucalipto e pinus, e de sistemas pastoris, que afetam as pastagens (Gallo et al.
2002). No Brasil, foram identificadas, aproximadamente, 290 espécies de cupins, dessas, 10-20% têm alguma importância econômica (Valério et al. 2004).
O termo cupim de montículo, no Brasil, tem sido associado, quase que exclusivamente,