Cupins
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Acadêmico do Curso de Engenharia Industrial Madeireira - FEA/UFPel - marciofm88@gmail.com Eng. Florestal, Dr., Professor do Curso de Engenharia Industrial Madeireira – Orientador FEA/UFPel 3 Eng. Florestal, Dr., Professor do Curso de Engenharia Industrial Madeireira – FEA/UFPEL 4 Engª. Florestal, Msc., Professora do Curso de Engenharia Industrial Madeireira – FEA/UFPEL Campus Universitário – Caixa Postal 354 – Pelotas-RS – CEP 96010-900
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1. INTRODUÇÃO A Biblioteca Pública Pelotense, patrimônio histórico e cultural da cidade de Pelotas-RS, foi fundada em 1875 e permanece até hoje em plena atividade, enriquecendo a cultura da comunidade pelotense e da região (Biblioteca Pública Pelotense, 2008). Dos diversos materiais utilizados em sua construção e em seu mobiliário, destaca-se a madeira. Segundo Oliveira et al. (1986), a madeira é um material de origem orgânica e como tal está sujeita a deterioração por agentes biológicos. Entre os principais agentes de biodegradação, os cupins representam um dos grupos que causam maiores prejuízos. Conforme Milano e Fontes (2002), em áreas urbanas mundiais, estima-se que os gastos com tratamentos, reparos e substituições de peças atacadas por cupins alcance valores na ordem de 5 a 10 bilhões de dólares anuais. Os mesmos autores salientam que os cupins de madeira seca mais importantes nas áreas urbanas sul-americanas pertencem ao gênero Cryptotermes, sendo que, para o Brasil, Cryptotermes brevis é citada como praga mais importante (Araújo, 1980). O ataque de Cryptotermes brevis à madeira encontra-se, diretamente, associado à resistência ou durabilidade natural deste material, sendo que cada espécie de madeira apresenta uma determinada resistência. A resistência natural muito pronunciada de