cunicultura
Introdução
Em 2011, Alexander Kellner publicou sobre a origem do coelho de acordo com os fósseis encontrados por Josep Quintana na Espanha, que datam de três milhões de anos atrás e nomeou o fóssil de Nuralagus rex. Com base no fóssil encontrado sugeriu que o coelho tinha 12kg e 1m comprimento.
Na figura mostra como seria o coelho a milhões de anos atrás e a comparação entre o crânio do coelho gigante encontrado na ilha Minorca, na Espanha, com o coelho-comum (Oryctolagus cuniculus), uma espécie recente do mesmo grupo.
Domesticação de Coelhos
Alguns registros arqueológicos mostram a origem do consumo de coelhos na Ásia há 3000 anos, também foram encontradas cavernas espanholas com pinturas de coelhos e esfinge na Turquia em formato de coelho de 3500 anos. No século 15 a Inglaterra criava seus coelhos dentro de jaulas imóveis construídas como mostra a figura abaixo.
A domesticação iniciou no séc. XI e XII durante a Idade Média na África, Espanha, França, Bélgica e Roma. Os fenícios já transportavam coelhos em gaiolas durante as viagens marítimas para se alimentarem, porém a criação em gaiola iniciou pelos romanos e monges franceses. Embora a origem do coelho seja na Espanha, foram os romanos que descobriram que coelhos mantidos em jaulas poderiam ser criados para consumo de carne para o exército romano e assim distribuídos durante o Império Romano. As Ilhas Baleares, pertencentes à Espanha, chegaram a pedir assistência ao Imperador Augustus de Roma, quando tiveram uma infestação de coelhos que estavam destruindo plantações e as casas das pessoas por cavarem tocas. Nesse momento as tropas romanas foram enviadas para levar ferretes para eliminar os coelhos. O papa Gregório I, no ano de 600, decretou que os coelhos recém-nascidos não eram considerados carne e, portanto os monges podiam se alimentar deles durante a quaresma. A partir daí os monges franceses iniciaram a domesticação mais precisa selecionando animais por peso, tamanho e cor de