cultura
Autores afirmam que “qualquer sistema cultural está num processo contínuo de modificação...”, isso ocorre, porque os homens têm a capacidade de questionar os seus próprios hábitos e modificá-los. Porem, as sociedades mais isoladas têm um ritmo de mudança menos acelerado do que o de uma sociedade complexa, atingida por sucessivas inovações tecnológicas.
Existem dois tipos de mudança cultural: uma que é interna, resultante da dinâmica do próprio sistema cultural e uma segunda que é o resultado do contato de um sistema cultural com outro.
No primeiro caso, a mudança pode ser lenta, quase impercebível. Porém o ritmo dessa mudança pode ser alterado por eventos históricos tais como uma catástrofe, uma grande inovação tecnológica ou uma dramática situação de contato.
Já o segundo caso pode ser mais rápido e brusco. Este segundo tipo de mudança é o mais atuante na maior parte das sociedades humanas. É praticamente impossível imaginar a existência de um sistema cultural que seja afetado apenas pela mudança interna. Por isso, a mudança proveniente de causas externas mereceu sempre uma grande atenção por parte dos antropólogos. Para atendê-la foi necessário o desenvolvimento de um esquema conceitual específico. Surge, então, o conceito de aculturação.
Mudanças como, a diferença de comportamento entre as gerações, compravam de uma maneira mais evidente o caráter dinâmico da sociedade.
O tempo constitui um elemento importante na análise de uma cultura. Com o passar dos anos mudaram-se os padrões de beleza, as formas de se vestir, falar e até mesmo as regras morais, que antes eram vigentes, passaram a ser consideradas nulas. Tais fatos atestam que as mudanças de costumes são bastante comuns. Entretanto, elas ocorrem de forma mais lenta. Cada mudança, por menor que seja, representa o desenlace de numerosos conflitos. Isto porque em cada momento as sociedades humanas são palco do embate entre as tendências conservadoras e as inovadoras. As primeiras