Cultura
Na poesia do mestre está expressa, tanto a insignificância de cada ser individual como essa necessária condição de cada um e de todos. Somos esse acúmulo de ações e acontecimentos culturais cotidianos, insignificantes, mas formadores necessários.
Ele diz também de forma breve, de nossa permanente e cotidiana descoberta das coisas, o que nos leva a compreender nossa necessidade de diferentes modos de fazer para conseguir com elas viver, conviver e criar.
Como venho trabalhando com imagens da escola e da educação, entendi que vale a pena “compor” este artigo, em sua parte central, com a ajuda delas, organizadas, por mim, em uma série.
Esta tem a ver com um dos fios de questionamentos, presente em nossos cotidianos e organizador deles, com o qual venho trabalhando: a tecnologia e a cultura material.
Tenho percebido que esse fio tem permitido indicar os modos como são fabricados os conhecimentos, com os acontecimentos culturais neles incluídos, através dos diferentes e diversos usos que os praticantes dos cotidianos fazem dos produtos colocados para consumo (Certeau, 1994).