Cultura Lowrider
Criado por jovens imigrantes mexicanos que viviam na Califórnia, o movimento lowrider teve início no final dos anos 1950. Esses jovens, em sua maioria pobres da periferia que não tinham condições de ter um carro novo vindo da fábrica, resolveram fazer customizações em seus carros usados. Além de uma pintura com cores chamativas, eles arrumavam uma maneira de deixar seus carros mais baixos. Geralmente, cortavam as molas ou colocavam sacos de cimento no porta-malas para rebaixá-los.
Mas a polícia começou a confiscar esses carros modificados. Para driblar a fiscalização, surgiu um sistema que permitia abaixar ou subir os carros quando o motorista quisesse. Dessa forma, quando os policiais estavam por perto eles levantavam a suspensão do carro; longe da polícia, podiam rebaixá-lo novamente.
As crianças e jovens que não tinham carro, também aderiram ao movimento e começaram a rebaixar e customizar suas próprias bicicletas. No Brasil, onde os custos são bem mais altos, a bicicleta se tornou uma opção para o adepto que quer integrar a cultura lowrider sem desembolsar muito dinheiro para comprar um carro que suporte a montagem de bombas de suspensão hidráulica. O conceito é igual: da mesma forma que os carros, as bicicletas ganham uma pintura especial e suspensão rebaixada, além das rodas muito raiadas.
Dentro desta cultura temos muitas histórias semelhantes, do pai que montou a bicicleta com o filho ou o filho que herda o carro lowrider do pai. Então, a ideia do lowrider também acaba por se tornar uma herança cultural passada de geração em geração dentro das famílias.
Estilo de vida
O que nos atrai nessa cultura é o modo como ela é vivida pelos seus adeptos. Não existe uma pessoa dentro do movimento lowrider que é desta cultura só no final de semana. O lowrider é um estilo de vida! Está no seu dia a dia, no comportamento sempre corajoso, mas nunca injusto com o próximo, na disciplina para manejar todos os seus gastos e ter o dinheiro para