Cultura afro-brasileira

As fronteiras agropecuárias
A rodovia Belém-Brasília foi inaugurada em 1959. Ela foi construída numa época em que o Estado de Goiás, incluindo o atual Tocantins, necessitava de um elo com o restante do país. Muitas pessoas pensam que seu surgimento foi fundamental para o desenvolvimento da região. Como vimos, dois anos depois, Brasília se tornou a Capital Brasileira: para La foram transferidos muitos órgãos e funcionários da administração federal.
A partir dos anos 1960, o Centro-Oeste ganhou destaque por abrigar Brasília e por ter se transformado em celeiro nacional. A expansão das atividades agropecuárias na região passou por diferentes etapas:
Os anos de 1970, marcados pelo início da adaptação do cerrado à cultura da soja.
Os anos de 1980, marcados pela grande expansão da soja e do milho.
Os anos de 1990, quando a produção de grãos e carne se consolidou com a participação de grandes empresas internacionais e nacionais.
A região Centro-Oeste, juntamente com a Região Sul, é chamada hoje de o celeiro do Brasil. Além da criação de gado em grandes fazendas, muitos agricultores passaram a se dedicar ao cultivo de soja, milho, algodão e arroz.

O crescimento econômico e as condições de vida no Centro-Oeste.
O Centro-Oeste foi a região do Brasil em que as cidades cresceram mais rápido nos últimos anos. Nelas, estão as lojas que vendem máquinas de colher, tratores, fertilizantes, produtos químicos para matar pragas das lavouras, bancos que financiam a produção, supermercados e outros serviços.
Em Goiás, há maior concentração de indústrias e de serviços em Goiânia e Anápolis; a parte Sul do estado destaca-se pelas atividades agropecuárias e industriais. No Mato Grosso, as atividades industriais, comerciais e de serviços concentram-se em torno de Cuiabá e Várzea Grande. A agropecuária em grande escala está presente na parte norte do estado. No Mato Grosso do Sul, Campo Grande e Dourados destacam-se como centros econômicos.
A região Centro-Oeste está