Cultura afro- brasileira
FPA
RESUMO DO CAPITULO 5 – “A IMITAÇÃO” - LIVRO INTRODUÇÃO Á FILOSOFIA DA ARTE
SÃO PAULO
ABRIL 2011
RESUMO DO CAPITULO 5 - “A IMITAÇÃO”
✓ A mimese na filosofia grega
...que têm por essência comum a imitação. Que significa imitar? Que se deve entender por mimese?
✓ A interpretação socrática
Não é difícil compreendermos o alcance da imitação na Pintura e na Escultura.
Parece a princípio que o pintor e o escultor,quando imitam, reproduzem a aparência exterior dos corpos e das coisas em geral que tomam por modelo. Mas, se assim fizessem, faltaria ás suas obras a beleza inerente aos objetos representados.
A Pintura, presa ás limitações da superfície, não produz com a mesma intensidade da outra arte a ilusão da vida e do movimento. Mas, em conjunto, as duas, Pintura e Escultura, tocam o real pela semelhança de suas representações com os objetos, e serão tanto mais perfeitas quanto mais se aproximarem da Beleza exemplar que têm por função imitar.
Não podemos, no entanto, dizer que a Música imitar, como fazem a Pintura e a Escultura.
Pelo que sabemos da Poética de Aristóteles, imitar é representar, por certos meios – linhas, cores, volumes, movimentos e palavras – coisas e ações, com o máximo de semelhança ou de fidelidade. Representar-se, pois figurando alguma coisa, seja como na Poesia, por intermédio dos significados das palavras, combinadas numa certa ordem. Daí dizer-se que artes como a Pintura, a Escultura e a Poesia, ao contrário da Música, têm conteúdo representativo.
Ela imitaria assim um conteúdo psíquico ou moral: a forma das combinações de sons corresponderia á forma característica do entusiasmo, da tristeza, da melancolia etc.
✓ Aparência e essência
Para Platão, só dois atos miméticos fundamentais existem: a imitação primeira realizada pelo Demiurgo, que criou as coisas sensíveis, tomando por modelo as essências imutáveis, e a