Cuidando de nossa amizades
Por Carlos Bernardo González Pecotche (Raumsol)
Todo ser humano deve ter amigos. Os amigos se fazem por disposições mútuas, ao se trocarem atenções que inspiram reconhecimento e confiança a ambas as partes. A afinidade nas ideias, gostos e costumes concorre grandemente para cimentar a amizade.
Antes de dedicar sua amizade a alguém, convém que conheça suas ideias, sua moral, suas inclinações, etc. A boa impressão que você tenha, ao tomar contato com uma pessoa, terá de ser confirmada pelo que observar nela em tratos posteriores. Em toda amizade deve cultivar-se o respeito, principalmente se essa amizade nos honra e é para nós sã e agradável. Sempre, em todo momento, deve reinar entre amigos um grande respeito. Os amigos devem ser bem tratados, e para isso é necessário paciência e tolerância Estime-os com sinceridade, demonstrando-o de diversas maneiras, seja passando por cima de seus erros, seja servindo-os desinteressadamente quando a oportunidade se oferecer. O essencial é que o menor número de coisas afete essa amizade. Um amigo não lhe telefona, como de costume, por haver tido com você uma diferença no dia anterior? Pois telefone você, como se nada tivesse acontecido. Se não se observa essa conduta, a amizade se ressente. Tratando-se de amigos, ponha sempre de sua parte muito boa vontade, pois deve ser seu o interesse de conservá-los. Se as circunstâncias lhe impuserem a obrigação de emitir um juízo sobre algum deles, observe, ao fazê-lo, se não existe em você o desejo incontrolado de influir a favor ou contra ele. As consequências de ambas as atitudes costumam ser variadas e, além de algum possível transtorno na amizade, poderiam colocar você na situação de ter que ouvir, talvez duramente, a opinião ou o juízo daqueles que o observem ou escutem.
Você deve incomodar o amigo o menos possível e, pelo contrário, ainda oferecerá a ele sua companhia quando seja necessário, ou quando possa fazê-lo, comparecendo também