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Falar de família de maneira clichê todos falam, mas com as mudanças que esta vem sofrendo a discussão se faz necessária. Tida sempre como referência de valores e porto seguro de seus componentes, a família tem mudado a sua formação com o passar dos tempos, mas tem mantido seus vários significados.

Se formos ver de forma mais clássica, um família é composta por um pai, uma mãe, e os filhos. Foi assim por muito tempo. Porém, essa organização familiar tem se modernizado. Hoje já é comum encontrar lares com apenas a mãe os filhos, apenas o pai, ou dois pais, e até duas mães para os filhos. E continuam sendo famílias, coisas que eram absurdas a alguns tempos atrás.

Outro aspecto que tem se alterado, é o econômico. Antes a mulher ficava em casa, cuidando dos filhos, cuidando da casa, falando de um tempo bem próximo, ela também não tinha direito a voto. Mas hoje em dia a mulher ganhou espaço no mercado de trabalho, vota, e várias vezes assume papel de chefe de família, que antes era exclusivo do pai.

Antes papel de pai e mãe eram fundamentais em uma família, até mesmo pelas normas religiosas, pois determinadas religiões pregavam que não poderia existir “mãe solteira”, expressão que hoje é quase extinta do vocabulário, pois não existe mãe solteira, e sim mãe, guerreira igual qualquer outro chefe de família.

Existem também círculos de amizades que se tornam quase famílias, quando não se tem pai, mãe ou irmãos, aparecem os amigos que acabam fazendo parte da formação de determinado ser humano. Como tudo na filosofia evolui, modifica-se, com a família não poderia ser diferente. O novo desenho de família não fez com que o modelo clássico desaparecesse, a nova visão de família apenas modificou o clássico, o fez evoluir. Com o passar dos tempos tudo adapta-se com o novo, nada permanece da mesma forma para sempre.
A família modificou-se, mas manteve-se a imagem de porto seguro, ou seja um lugar de formação de pessoas de bem, é o primeiro lugar onde homens,