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David Bloor: O Programa Forte da Sociologia da Ciência David Bloor (1942- )
- Professor da Universidade de Edimburgo
- É Filósofo e Psicólogo
- Foi, junto com Barry Barnes, o fundador do
- “Programa Forte” em Sociologia da Ciência.
- Seu livro mais importante é "Conhecimento e Imaginário Social” (1976) – Livro que dá os parâmetros fundamentais da do “Programa Forte”
O “Programa Forte” da Sociologia da Ciência
- Continua o caminho aberto por Kuhn (1962)
- Antidiferenciacionista
- Mantém ligação direta com a Sociologia Clássica
- Estabelece os princípios para o sociólogo avaliar aspectos epistemológicos e sociais de maneira conjunta
- Estabelece a disputa com a Filosofia da Ciência
- Possui vários desdobramentos que se estendem até os dias de hoje
O que David Bloor nos ensina
- A ciência e a tecnologia seriam construções sociais
- Existe uma ligação profunda entre aspectos cognitivos e aspectos sociais na construção do conhecimento
- A construção de teorias científicas não se dá devido a uma pressuposta autonomia de seus métodos.
- É legítimo e necessário que os sociólogos olhem para a ciência e a tecnologia com os mesmos olhos que estudam outras esferas do conhecimento.
A inspiração Durkheimiana
- Toma o exemplo de Émile Durkheim em “As formas Elementares da Vida Religiosa” (1912)
- Dukheim diz que “Não há religiões falsas. Todas são verdadeiras a seu modo: todas correspondem, ainda que de maneiras diferentes, a condições dadas da existência humana.” (Durkheim, 1912:VII)
- Todas as religiões são verdadeiras porque elas são reais, no sentido que impactam na vida real dos homens que as criaram. Elas expressam simbolicamente uma vida social real. Esta força real está na base do caráter sagrado destas representçãos sobre o mundo a as coisas que chamamos de crenças.
- As crenças, portanto, expressam simbolicamente uma vida social real.
- Durkheim defende que qualquer investigação sobre as religiões exige um esforço de traçar sua história e outro