Crônica: dezesseis - legião urbana

Crônica: Dezesseis - Legião Urbana

Um adolescente popular, que participava de “pegas” - corridas ilegais, realizadas em vias urbanas, não era tão belo porem tocava violão como ninguém e era muito carismático, sendo assim conseguia conquistar todos que o cercavam, poderia dizer varias coisas sobre este meu grande amigo, porem tudo se resume em João Roberto vulgo “Johnny ”

Em varias conversas eu já havia dito a ele sobre o uso abusivo de drogas que qualquer hora isto iria lhe levar ao buraco, ele tinha apenas 16 anos e já fazia uso abusivo de álcool e drogas porem eu não sabia que o que poderia lhe causar danos era uma mulher,ele estava totalmente depressivo, eu perguntava para ele o que estava acontecendo, e ele sempre desconversava com um sorriso canto de boca, porem certo dia ele revelou o que estava acontecendo, ele estava traído seu melhor amigo vulgo Toreto, ele era tão bom como Johnny nas pistas, todavia juntos eram implacáveis cresceram juntos e eram como irmãos sempre juntos em tudo; Mas o cachorro só é o melhor amigo do homem por não saber o que é dinheiro nem “mulher” .Desde os primórdios foi assim, por elas guerras foram travadas povoadas inteiros destruídos, tudo pelo amor de uma donzela, quem não se lembra de Troia? E como já dizia certo poeta “Não existe razão nas coisas feitas pelo coração” existia uma curva chamada (curva do diabo) jamais os pegas eram marcados ali, pois o índice de mortes era extremamente alto, e certa vez Toreto retornava da casa de sua Mãe e viu Johnny aos beijos com Ana Bela noiva de Toreto, ele ficou tão atordoado que não acreditou naquilo que viu, porem quando retornou nem Johnny nem Belinha lá estavam, mas aquela imagem ecoava em sua cabeça, chegando na escola seu melhor amigo com um sorriso veio lhe abraçar e Toreto sem exitar deu um soco na cara de seu ex-melhor amigo como assim o chamou, Belinha foi humilhada diante, e então diante de todos que ali estavam Toreto lança um desafio:

-Vamos resolver isto em um